domingo, 13 de junho de 2010
Rede de Pesquisa Comparativa
quarta-feira, 9 de junho de 2010
XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais
A cidade de Salvador foi escolhida para abrigar, pela primeira vez, o Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, nos dias 12, 13 e 14 de Dezembro deste ano. O Evento, que está em sua décima primeira edição, tem como tema as “Diversidades e (Des)Igualdades”, que serão discutidos em 22 eixos temáticos. Durante os três dias de evento, especialistas em ciências sociais e humanidades de diversos países estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de sociedades diferenciadas, nos mais variados aspectos, como é o caso dos países de língua portuguesa.
A programação acadêmica acontece no campus de Ondina da UFBA, e conta com a realização de eventos públicos e atividades culturais no centro histórico de Salvador. O XI Congresso Luso Afro Brasileiro está sendo organizado por um comitê composto de pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, com a coordenação do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia.
A última edição do evento foi realizada na cidade de Braga, em Portugal, no ano de 2009, e reuniu cerca de dois mil participantes. Para esta edição, estima-se um público ainda maior.
Para maiores informações e inscrições: http://www.conlab.ufba.br/
terça-feira, 8 de junho de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
História e prismas


sábado, 5 de junho de 2010
É Proibido Dar Comida ( Por Erasmo Ruiz)
terça-feira, 1 de junho de 2010
BBC. Welcome to Lagos. Ep 1 [part 1/6]
sábado, 29 de maio de 2010
A inter-produção de conhecimento
Por que motivo não se multiplicam, no continente africano e da mesma forma, centros de estudos europeus, centros de estudos americanos ou centros de estudos asiáticos? Afinal são os que mais investem no continente. Parece-me que não seria muito difícil encontrar financiamento.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Documentário: Língua-vidas em português + Este ano comemora-se o centenário de Aurélio Buarque de Holanda
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Bacon e o "método da abelha"
terça-feira, 25 de maio de 2010
Playboy em Angola e Moçambique

segunda-feira, 24 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
"Invasão chinesa"?

Na semana passada, numa apresentação pública de um estudo sobre as relações sino-moçambicanas em contexto laboral em Maputo (estudo que será brevemente publicado numa obra do CEA da UEM, coordenado pelo Professor Carlos Serra), foi conferido particular destaque à desmistificação do rumor segundo o qual os trabalhadores chineses em Moçambique constituem populações presidiárias. Trata-se de um rumor largamente difundido por vários países da África austral, por exemplo em Angola, Namíbia, África do Sul e Botswana. A existência deste rumor pode dever-se a 4 factores:
b) ao facto de muitos africanos não estarem habituados a ver populações de origem não africana a realizar trabalhos braçais (conduzir máquinas nas obras, carregar baldes, etc.) e a dormir em camaratas, como o fazem muitos trabalhadores chineses.
c) Ao facto de os trabalhadores chineses realizarem longas horas de trabalho (por vezes 80 horas por semana) com uma disciplina laboral extrema e desconhecida no país.
d) Ao facto de estas populações se fecharem sobre si próprias, sobretudo quando interpeladas por populações não asiáticas. Ou seja, “se se escondem é porque têm algo a esconder”.
Um jornalista do jornal moçambicano O País esteve presente na referida apresentação dos resultados e, repetindo acriticamente uma reportagem do El País, deu o seguinte título à peça jornalística: "A invasão chinesa".
Possivelmente, estamos perante um novo receio, o de uma “invasão chinesa”, de uma “recolonização de África”. Recentemente comparei os movimentos migratórios de populações chinesas para outros países da Ásia, Europa e América e constatei que a esmagadora maioria destas populações não se desloca, de forma alguma, para o continente africano e muito menos para Moçambique.
Com base em dados de 1997 (portanto claramente desactualizados), a população chinesa na Indonésia (7,3 milhões), Tailândia (6,3 milhões), Malásia (5,4 milhões), Estados Unidos (2,7 milhões), Rússia (1 milhão) é claramente superior à actual população chinesa na África do Sul (já li que são 300 mil, também já li que são cerca de 500 mil) ou em Moçambique (actualmente são 10 mil? 20 mil? ninguém sabe ao certo).
O que é uma "invasão"? Porquê a utilização deste conceito? Faz sentido falar em “invasão chinesa”?
Qual a diferença entre Durkheim, Karl Marx e Max Weber?
Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrar a influência de Marx em várias outras áreas tais como: filosofia, economia, história já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem usar seu pensamento como referência, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno de seu pensamento intelectual, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.
Maximillian Carl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber e sua esposa a socióloga e historiadora de direito Marianne Schnitger.
A análise da teoria weberiana como ciência tem como ponto de partida a distinção entre quatro tipos de ação:A ação racional com relação a um objetivo / A ação racional com relação a um valor/ A ação afetiva / A ação tradicional
Sempre vinculei o pensamento de Durkheim a busca da harmonia na sociedade, já Marx eu associava a transformação, a luta de classes, a busca pela ruptura de velhos paradigmas, e Weber para mim era alguém que buscava os sentidos e os rumos que a sociedade poderia ter.
Entendi que a habilidade das três teorias clássicas consiste justamente na capacidade delas de serem distintas entre si, de interpretarem a realidade social de três pontos de vista diferentes. Assim como na história dos três porquinhos, duas das três casas poderiam cair, mas pelo menos uma ia ficar de pé e dar conta do recado, e pelo menos igualar força com a realidade cruel do lobo mau.