"Em termos de avisos constatou-se que predominam nas paredes o aviso “proibido afixação de anúncios e cartazes”. De facto existem espaços disponibilizados para o efeito, muitos dos quais não estão preenchidos. Na informação disponibilizada predomina aquela emitida por instituições externas à universidade (ICMA, FAO, MINERVA, Centro Franco-Moçambicano, EU, etc.), que comparativamente têm um carácter bem mais atractivo e apelativo (aposta na cor, na imagem e no design). Quando informação é emitida pela universidade predomina um discurso de cariz mais imperativo (ex. “os alunos são avisados” em vez de “informam-se os alunos”), de cariz mais vertical. A universidade apresenta-se de forma autoritária a exercer o seu poder sobre a produção de informação. A informação é vertical desencadeada pela UEM ou por instituições da sociedade civil e muito pouca por parte dos alunos (ou de instituições representativas dos mesmos). Nenhum aluno interpelado demonstrou conhecimento sobre a localização da sede da associação de estudantes. Refira-se que predomina a informação de cariz institucional (sobre eventos culturais, etc.) e muita pouca informação sobre eventos festivos."
No decorrer do atelier sobre Ciências Sociais realizado em Maputo, três equipas de cursantes executaram um pequeno trabalho prático numa tarde. O trabalho foi executado no campus da Universidade Eduardo Mondlane por cursantes de Angola, Guiné-Bissau, Cabo-Verde e Moçambique. Queiram conferir um dos trabalhos, de observação participante, ilustrado com fotografias, com o tema em epígrafe, aqui.
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