sexta-feira, 21 de maio de 2010

A definição de agendas de investigação

(Maputo, 1 de Maio de 2010)
Espero que tenham todos realizado uma boa viagem de regresso e que tenham gostado da cidade de Maputo.
Uma questão que durante o atelier mereceu aceso debate e que foi recorrente em várias sessões relacionou-se com a definição das agendas de investigação em África. De acordo com os intervenientes dos vários países, os modelos de análise são impostos de fora, cabendo aos investigadores africanos simplesmente executar projectos de investigação pensados por outros. De "pensadores", os investigadores passaram a "pensados". Acho que ainda há algumas questões para reflectir e que não se esgotam na lista seguinte:
1- Que temas têm merecido maior atenção por parte das agências de financiamento/consultoria?
2- As consultorias têm permitido a realização de investigações que de outra forma não seriam exequíveis? De uma forma geral é possível avaliar a qualidade/credibilidade desses trabalhos?
3- O que são temas de interesse africano? Ou melhor, que temas poderiam ser definidos como prioritários pelos centros de investigação africanos (independentemente do que é ou não financiável)?
4- Na sequência da questão anterior, que critérios estariam subjacentes a essa determinação? Que motivações (políticas) estariam inerentes a esse interesse?

1 comentário:

  1. Lindo, Perfeito.

    Vou ser assiduo deste Blog, tenho a certeza que vou aprender muito.

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